Projeto vai restaurar 30 monumentos de São Paulo
Iphan quer transformar bairro em patrimônio cultural
Grafia deve ser padronizada em 8 países
Fonte: MEC - por Ana Guimarães
DISTRITO FEDERAL, Brasília - As normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrarão em vigor, no Brasil, no próximo ano. Para estabelecer as regras do período de transição para a nova grafia, previsto para durar três anos, será assinado um decreto. Os ministérios da Educação, da Cultura e das Relações Exteriores irão fixar orientações para que a sociedade se adapte às mudanças previstas pelo novo acordo. Está aberta uma consulta pública para que os interessados encaminhem dúvidas ou sugestões sobre o processo de transição da norma ortográfica atual para a nova. O contato com o Ministério da Educação pode ser feito até o dia 1º de setembro pelo endereço eletrônico acordoortografico@mec.gov.br. As sugestões encaminhadas ao MEC podem ser incorporadas ao decreto que regulamentará o período de transição.
O acordo é considerado um marco de unificação entre os países de língua portuguesa - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.
Itaú Cultural divulga os selecionados no Programa Artes Visuais 2008/2009
O Itaú Cultural encerrou o processo de seleção dos trabalhos da quarta edição do Rumos Artes Visuais 2008/2009. Do total de 1617 inscritos, oriundos de todos os estados brasileiros, foram selecionados 45 artistas, ou coletivos, como previsto no edital lançado pela instituição em março. Eles representam 11 estados e cobrem todas as regiões do país. Segundo a curadoria, registra-se uma forte presença de trabalhos de alta qualidade em fotografia e também em vídeos – neste caso, quase sempre apresentados como uma instalação. Já a pintura, aparece como uma questão contemporânea em diversos artistas. No conjunto, a tendência é representar o Brasil urbano, muito mais do que rural.
“O que predomina é uma arte eminentemente urbana com raros diálogos com o meio rural ou, mais simplesmente, com a natureza”, observa Paulo Sérgio Duarte, coordenador geral da equipe de curadores que foi a campo pelo país e compôs a comissão de seleção. O Brasil rural, de acordo com ele, é eclipsado nestes projetos por outro, urbano, moderno, complexo e contraditório.
Na análise do curador-coordenador, o artista cidadão – aquele que habita a cidade – apresenta poéticas muito individualizadas que, mesmo quando dialoga com o entorno imediato, sempre procura evitar aproximações fáceis e diluídas. Segundo observa, mesmo a pintura aparece em diversos artistas como uma questão contemporânea. “A diversidade, o caráter plural da arte contemporânea, e seu caráter exploratório de novos territórios de produção de sentido, mais que apenas experimental, é o que me parece ser a tendência predominante: a cidade e não mais o ateliê parece ser o grande laboratório desses artistas.”
Recorde de inscrições e abrangência nacional
O número de projetos inscritos nesta edição – 1617 – bateu recorde em relação às anteriores. A primeira (1999/2000) recebeu 1.576 portfólios. Na edição seguinte (2001/2003), o programa recebeu 1.495 inscrições; e 1342 na terceira edição (2005/2006).
Dos 45 trabalhos selecionados neste ano, 26 respondem pela região sudeste (16 de São Paulo, sete do Rio de Janeiro e três de Minas Gerais); sete são do sul (três do Rio Grande do Sul, dois de Santa Catarina e dois do Paraná). Da região norte foram selecionados cinco trabalhos, todos do Pará. Do nordeste foram mais cinco: três de Pernambuco e dois do Ceará. Mais dois trabalhos (um do Distrito Federal, outro de Goiás) vieram do Centro-Oeste.
Os trabalhos contemplados serão exibidos integralmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2009 – e em mais quatro cidades (a definir), com diferentes recortes curatoriais para cada uma. Serão divulgados, ainda, em catálogo geral analítico, a ser publicado no final do processo, e no site do Itaú Cultural. A premiação inclui quatro bolsas-ateliê no Brasil e no exterior para artistas que se destacarem durante o programa, com valor a ser definido.
O programa
A proposta do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais é garimpar o melhor da produção contemporânea em todo o Brasil. Com base na realidade de cada região, o programa tem o objetivo de mapear, diagnosticar e fomentar a produção visual, detectando suas direções e apresentando os resultados em exposições e em um catálogo geral analítico.
O Rumos deste ano reuniu a experiência acumulada nas edições anteriores, contando com uma comissão curatorial maior, sob a coordenação do curador carioca Paulo Sérgio Duarte. Quatro outros curadores foram responsáveis por regiões diferentes daquelas onde estão acostumados a atuar e contaram com o apoio de dois assistentes curatoriais locais, que ajudaram na pesquisa e na pré-seleção dos projetos. Alexandre Sequeira (PA) cuidou das regiões Sul e algumas cidades do Sudeste; Christine Mello (SP) foi para as regiões Norte e Nordeste; Marília Panitz (DF), foi responsável por parte do Nordeste e algumas cidades do Sudeste; e Paulo Reis (PR) seguiu para a região Centro-Oeste e parte do Sudeste.
Entre março e maio deste ano, a equipe curatorial fez, ainda, palestras e debates, com mediação do crítico e pesquisador Guy Amado em 19 cidades. O grupo discutiu com o público temas relacionados à arte contemporânea, como indústria cultural, consumo, globalização, mercado e produção, formação do artista, espaços de exibição, história da arte, entre outros.
Niemeyer oferece à América Latina a universidade de seus sonhos
Rio de Janeiro, 8 ago (EFE).- O arquiteto Oscar Niemeyer, ainda ativo mesmo com seus 100 anos, se inspirou na "universidade de seus sonhos" para realizar o projeto da futura Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
Considerado um "gênio das curvas de concreto armado" e precursor da arquitetura moderna, ele foi o criador dos palácios e edificações que fizeram com que Brasília recebesse, merecidamente, o status de Patrimônio da Humanidade.
Niemeyer entregou esta semana os projetos do campus da universidade que o Brasil planeja construir em sua tríplice fronteira com a Argentina e o Paraguai, para promover a integração educacional na América Latina.
O projeto arquitetônico com seis edificações em uma área de 40 hectares se inspirou, segundo reconhece o centenário arquiteto, na Universidade de Constantine (Argélia, 1969), uma de suas mais famosas obras mundiais, que inclui entre suas favoritas e que sempre considerou como a "universidade de seus sonhos".
"O desenho da Universidade Latino-Americana tem o mesmo espírito da Universidade de Constantine. Foi planejado pensando em aumentar o contato dos estudantes com o campus, com a instituição e com a academia", disse em declarações à Agência Efe Niemeyer.
"Quando nos encomendaram a Universidade de Constantine, viajei com vários especialistas e educadores à Argélia para estudar como podíamos construir uma universidade mais simples, mais lógica e que tivesse melhor relação com os alunos. Foi com base nesses estudos e em Constantine que projetamos a Unila", acrescentou o arquiteto.
A Unila é um projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para promover uma maior aproximação regional.
A iniciativa prevê a construção de um centro de educação superior para aproximadamente 10 mil estudantes, a metade composta por brasileiros e a outra de outros países latino-americanos, e que oferecerá cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de ciências e humanidades, tanto em espanhol como em português.
O respectivo projeto de lei foi apresentado por Lula ao Congresso em dezembro passado, já foi aprovado por uma comissão da Câmara dos Deputados e conta com o respaldo de todos os partidos.
O projeto prevê a contratação de cerca de 500 professores com mestrado e doutorado, tanto brasileiros quanto de países vizinhos; terá ênfase em áreas que possam impulsionar a integração regional e, por ser pública, oferecerá educação gratuita.
A universidade será construída em um terreno já cedido por Itaipu, a maior hidroelétrica em operação no mundo e que é compartilhada com o Paraguai e a Argentina, em Foz do Iguaçu, fronteiriça com a cidade paraguaia de Ciudad del Este e com a argentina Puerto Iguazú.
"Trata-se de uma iniciativa muito importante, por oferecer educação a alunos de toda a América Latina e promover a integração", afirmou Niemeyer à Efe.
A animação do arquiteto com a iniciativa é tamanha que o levou a apresentar um projeto arquitetônico muito mais amplo que as duas edificações que inicialmente tinha se comprometido a desenhar, e que alojariam apenas a biblioteca e a reitoria.
O projeto apresentado é um plano arquitetônico integrado para todo o campus com seis edificações principais que contaram também com anfiteatro e restaurante.
As duas outras edificações propostas estão destinadas às salas de aula e aos laboratórios.
Niemeyer definiu sua proposta como seu "grande presente" não só ao Brasil, mas a toda a América Latina.
A construção do campus universitário ainda depende da aprovação do projeto pelo Ministério da Educação, e da autorização do Congresso.
Mas o presidente da Comissão de Implantação da universidade, Hélgio Trindade, acredita que a mesma possa começar a funcionar no segundo semestre do próximo ano.
Ação Petrobras-MinC é lançada no Rio
DISTRITO FEDERAL, Brasília - Lançamento da de Seleção Pública será nesta quinta-feira (dia 7), no Rio de Janeiro Nesta quinta-feira, 7 de agosto, o ministro da Cultura interino, Juca Ferreira, participa do lançamento da Ação Petrobras-MinC de Seleção Pública - parceria do Ministério da Cultura (MinC) com a Petrobras, iniciada em 2003, para a realização de editais de seleção pública de projetos culturais em diversos segmentos.A cerimônia, a ser realizada no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30, contará com a presença de dirigentes e representantes do MinC. Na ocasião, serão anunciados dez editais de seleção em diferentes áreas, com verba total de R$ 28 milhões.Para o secretário de Políticas Culturais do MinC, Alfredo Manevy, que participa do evento, esta ação confirma o compromisso do MinC e da Petrobras com a cultura brasileira em toda sua diversidade. Além disso, representa um investimento transparente uma vez que é feito via seleção pública, permitindo, assim, o acesso de todos a esses recursos.“Esta é uma disputa em igualdade de oportunidades entre os produtores culturais. Ao mesmo tempo representa um alinhamento com políticas públicas, isto é, uma relação das políticas de patrocínio com as necessidades e as demandas da população brasileira no que diz respeito à vida cultural”, afirma Manevy.Dentre os editais que serão lançados, destaque para a consolidação da terceira edição de Programas como Cultura e Pensamento, Capoeira Viva, Prêmio Cultura Viva e a realização da 3ª TEIA - considerado um dos eventos culturais mais importantes do País.Com exceção do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras e do Edital Nacional de Apoio a Programação de Centros Culturais, que lançarão sua primeira edição, todos os editais já contam com o apoio da Petrobras em suas edições anteriores.Após a solenidade, haverá coletiva de imprensa com o ministro interino Juca Ferreira, o gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, Wilson Santarosa, e a gerente de Patrocínios da Petrobras, Eliane Costa.Acordo de Cooperação Técnica - Durante a cerimônia de lançamento dos editais, também será assinado o Acordo de Cooperação Técnica Petrobras - Ministério da Cultura, que irá permitir maior agilidade no processo seletivo dos projetos inscritos no Programa Petrobras Cultural (PPC). A Petrobras não mais exigirá a aprovação prévia pela Lei Rouanet para a inscrição de projetos no PPC, com exceção dos referentes a longa-metragens - produção e difusão.
Confira a relação dos 10 editais.
Sai Gil, entra Juca Ferreira
Em sua primeira entrevista depois de confirmado no cargo, concedida ao Correio da Bahia, Juca diz ser tímido e demonstra mudança no estilo do comando do Ministério.
JF – Acho que podemos investir mais nas artes. Podemos criar mecanismos que contribuam para fortalecer a música erudita, a literatura e a língua portuguesa. Para isso, vai ser preciso manter o mesmo ritmo de trabalho que o ministério tinha com Gil. Muito trabalho e muito esforço porque não existem condições reais para o Brasil enfrentar os desafios do século XXI sem uma política cultural sólida.
Só voltou ao Brasil e à Bahia após a anistia. Trabalhou na Fundação Cultural do estado e, nos anos 90, participou da criação de um dos primeiros projetos de arte-educação do Brasil, o Projeto Axé, voltado para crianças e adolescentes.
Sua militância ambiental o aproximou de Gilberto Gil. Foi vice-presidente da Fundação Onda Azul, ONG criada por Gil, e militante do Partido Verde. Natural da capital baiana, Juca _ hoje com 59 anos _ foi eleito duas vezes vereador em Salvador, em 1993 e em 2000. Deixou o mandato para ser secretário executivo do Ministério da Cultura, em 2003.
Mariana se candidata a patrimônio mundial
03 / 08 /2008 - Fonte: Estado de Minas
MINAS GERAIS, Belo Horizonte - Até o fim deste ano, Mariana, primeira cidade de Minas, vai fazer o pedido oficial à Organização da Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para se tornar patrimônio da humanidade, título já concedido, no estado, a Ouro Preto, Diamantina e ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. A intenção será anunciada nesta quarta-feira, 30 de julho, no município da Região Central, a 115 quilômetros de Belo Horizonte, pela comissão encarregada de fazer a inscrição e coordenar os trabalhos.
Integrante da comissão, a engenheira Fátima Guido, do Programa Monumenta/Ministério da Cultura, diz que Mariana vem se preparando há sete anos para ganhar o reconhecimento, com execução de uma série de obras públicas no Centro Histórico, restauro de monumentos, revitalização de ruas e praças e outros serviços. O primeiro grande passo para obtenção do título foi dado em 2001, com a elaboração do plano diretor, que ordenou a requalificação urbanística e arquitetônica da área história e atraiu também recursos federais.
A partir do projeto, a prefeitura local investiu cerca de R$ 50 milhões, destacando-se a recuperação de vários casarões dos séculos 18 e 19, antes em ruínas; construção de um centro olímpico (em andamento); desmonte do antigo e polêmico ginásio poliesportivo, cuja área vai dar lugar a um centro de convenções, com instalação da cobertura prevista para setembro; implantação do novo terminal rodoviário; cabeamento (luz e telefone) subterrâneo da Rua Dom Silvério, conhecida como Rua dos Artistas; instalação de uma rede de hidrantes e câmeras de vídeo; outras intervenções que serão apresentadas pela prefeitura, dentro do Projeto Mariana Patrimônio Cultural da Humanidade.
Há outras obras previstas, como a recuperação das praças Barão do Camargo e Dom Silvério e construção de um auditório com capacidade para 300 pessoas, no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS).
O investimento do Monumenta em Mariana, iniciado em 2005, é de R$ 12,5 milhões, sendo que deste total 30% são recursos da prefeitura. Com esse valor, o programa revitalizou todas as praças do Centro Histórico (Minas Gerais, Sé, Tancredo Neves e São Pedro), restaurou três casarões – um na Rua Direita, sede do Centro de Atenção ao Turismo, um na Travessa João Pinheiro, que é Casa do Conde de Assumar, e outro na Praça da Sé, o sobrado dos Morais – e fez a sinalização interpretativa. O programa também aprovou um aditivo de R$ 5 milhões para a conservação dos elementos artísticos da Catedral da Sé.
Sonho e mobilizaçãoObras, no entanto, não são suficientes para trazer o tão sonhado título internacional para Mariana. ”Ele não vem só do interesse da comunidade ou de projetos de restauração. Tem que haver mobilização em todas as esferas, federal, estadual e municipal. São necessárias ainda cartas de apoio, pois é preciso haver muita visibilidade para conquistarmos esse objetivo“, acredita Fátima.
Segunda cidade histórica que mais recebe visitantes no estado – em primeiro está Ouro Preto –, Mariana, de 51 mil habitantes, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) há 70 anos e ostenta, no currículo, fatos marcantes, como ter sido primeira vila (1711), capital e diocese de Minas. ”Com a construção do centro de convenções, que tem projeto do arquiteto Gustavo Penna, autor também da requalificação do Centro Histórico, haverá crescimento no turismo de eventos e de negócios“, prevê Fátima.
Ao lado da coordenadora do Monumenta em Mariana, Fátima Guido, integram a comissão o vice-prefeito Roque Camêllo, os secretários municipais de Cultura e Turismo, Marcílio Queiroz, e de Desenvolvimento Social e Cidadania, Cristina Maura Motta Cota, o procurador municipal, Israel Quirino, e o coordenador de Políticas Públicas e Juventude, Winter Júnio Gonçalves.
28ª Bienal divulga lista de artistas
A Fundação Bienal de São Paulo divulgou a lista de artistas convidados para a 28ª Bienal de São Paulo “em vivo contato”, que acontece de 26 de outubro a 06 de dezembro. Os curadores Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen selecionaram 40 artistas de 20 diferentes nacionalidades para o evento, confira a lista:
1- Alexander Pilis (Rio de Janeiro, Brasil, 1954. Vive em Barcelona)
2- Allan McCollum (Los Angeles, EUA, 1944. Vive em Nova York)
3- Ângela Ferreira (Maputo, Moçambique, 1958. Vive em Lisboa)
4- Armin Linke (Milão, Itália, 1966. Vive em Milão)
5- assume vivid astro focus (Formado em 2000. Baseado em Nova York e Paris)
6- Carla Zaccagnini (Buenos Aires, Argentina, 1973. Vive em São Paulo)
7- Carlos Navarrete (Santiago, Chile, 1968. Vive em Santiago)
8- Carsten Höller (Bruxelas, Bélgica, 1961. Vive em Estocolmo)
9- Cristina Lucas (Jaén, Espanha, 1973. Vive em Madri)
10- Dora Longo Bahia (São Paulo, Brasil, 1961. Vive em São Paulo)
11- Eija-Liisa Ahtila (Hämeenlinna, Finlândia, 1959. Vive em Helsinque)
12- Erick Beltrán (Cidade do México, México, 1974. Vive em Barcelona)
13- Fernando Bryce (Lima, Peru, 1965. Vive em Berlim)
14- Fischerspooner (Formado em Nova York, EUA, 1998. Vivem em Nova York)
15- Gabriel Sierra (San Juan de Nepomuceno, Colômbia, 1975. Vive em Bogotá)
16- Goldin+Senneby (Formado em Estocolmo, Suécia, 2004. Vivem em Estocolmo)
17- Iran do Espírito Santo (Mococa, Brasil, 1963. Vive em São Paulo)
18- Israel Galván (Sevilha, Espanha, 1973. Vive em Sevilha)
19- Javier Peñafiel (Zaragoza, Espanha, 1964. Vive em Barcelona)
20- João Modé (Resende, Brasil, 1961. Vive no Rio de Janeiro)
21- Joan Jonas (Nova Iorque, EUA, 1936. Vive em Nova York)
22- Joe Sheehan (Nelson, Nova Zelândia, 1976. Vive em Wellington)
23- Leya Mira Brander (São Paulo, Brasil, 1976. Vive em São Paulo)
24- Los Super Elegantes (Formado em San Francisco, EUA, 1995. Vivem em Los Angeles)
25- Mabe Bethônico (Belo Horizonte, Brasil, 1966. Vive em Belo Horizonte)
26- Marina Abramović (Belgrado, ex-Iugoslávia, 1946. Vive em Nova York)
27- Matt Mullican (Santa Mônica, EUA, 1951. Vive em Nova York)
28- Maurício Ianês (Santos, Brasil, 1973. Vive em São Paulo)
29- Mircea Cantor (Oradea, Romênia, 1977. Vive em Paris)
30- Nicolás Robbio (Mar Del Plata, Argentina, 1975. Vive em São Paulo)
31- O Grivo (Formado em Belo Horizonte, Brasil, 1990. Vivem em Belo Horizonte)
32- Paul Ramirez Jonas (Pomona, EUA, 1965. Vive em Nova York)
33- Peter Friedl (Oberneukirchen, Áustria, 1960. Vive em Oberneukirchen)
34- Rivane Neuenschwander (Belo Horizonte, Brasil, 1967. Vive em Belo Horizonte)
35- Rodrigo Bueno (São Paulo, Brasil, 1967. Vive em São Paulo)
36- Rubens Mano (São Paulo, Brasil, 1960. Vive em São Paulo)
37- Sarnath Banerjee (Calcutá, Índia, 1972. Vive em Nova Délhi)
38- Sophie Calle (Paris, França, 1953. Vive em Paris)
39- Valeska Soares (Belo Horizonte, Brasil, 1957. Vive em Nova York)
40- Vasco Araújo (Lisboa, Portugal, 1975. Vive em Lisboa)
Entre os artistas selecionados, 27 deles estão desenvolvendo trabalhos para a exposição. São eles: Alexander Pilis, Ângela Ferreira, Armin Linke, assume vivid astro focus, Carla Zaccagnini, Carlos Navarrete, Carsten Höller, Dora Longo Bahia, Erick Beltrán, Fischerspooner, Gabriel Sierra, Goldin+ Senneby, Iran do Espírito Santo, Javier Peñafiel, João Modé, Leya Mira Brander, Mabe Bethônico, Maurício Ianês, Mircea Cantor, Nicolás Robbio, O Grivo, Paul Ramirez Jonas, Rivane Neuenschwander, Rodrigo Bueno, Rubens Mano, Sarnath Banerjee e Valeska Soares.
Projetos especiais
Os curadores Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen convidaram quatro projetos interdisciplinares para integrar a programação da 28ª Bienal de São Paulo. São eles:
1 – “Archivo Abierto” – Centro de Documentación de las Artes, Centro Cultural Palacio la Moneda (Santiago, Chile)
2 – CINEMA CAPACETE (Rio de Janeiro, Brasil)
3 – Ivaldo Bertazzo (São Paulo, Brasil)
4 – Weightless Days (Ângela Detanico & Rafael Lain [Brasil], Megumi Matsumoto & Takeshi Yazaki [Japão], Dennis McNulty [Irlanda]).ResidênciasEm parceria com o programa internacional de residências do Edifício Lutetia da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, a 28ª Bienal de São Paulo convidou seis artistas para desenvolverem seus projetos na cidade de São Paulo. São eles: Erick Beltrán (México), Gabriel Sierra (Colômbia), Goldin+Senneby (Suécia), Javier Peñafiel (Espanha) e Sarnath Banerjee (Índia). Como parte da cooperação entre a FAAP e a Fundação Bienal de São Paulo, os artistas em residência no Edifício Lutetia apresentarão palestra sobre seus trabalhos e, mais tarde, desenvolverão outras atividades com os alunos da Faculdade de Artes Plásticas. Detalhes dos projetos dos artista residentes serão divulgados oportunamente.
Video Lounge
O artista Wagner Morales será o curador assistente responsável pela seleção de vídeos e filmes que serão exibidos no Video Lounge da 28ª Bienal de São Paulo. O espaço será composto por quatro “células de exibição” - construções desenvolvidas especialmente para o público acompanhar diferentes ciclos de vídeos – além de uma videoteca instalada dentro da biblioteca da mostra. Ainda, alguns ciclos de filmes/vídeos serão apresentados no auditório do 3º andar, no decorrer das seis semanas de mostra, num ambiente próximo ao de salas de cinema.