investimento brasileiro no Festival Europalia 2011

Cultura brasileira para o mundo ver
Brasil investirá R$ 28 milhões na Europalia, na Bélgica

fonte: o Globo, por André Miranda, em 21/06/2011

Autorretrato de Tarsila do Amaral
RIO - As artes brasileiras estão perto de dar um importante passo para sua penetração no mercado e no gosto europeus. A ministra Ana de Hollanda está na Bélgica, para participar de uma coletiva de imprensa que vai anunciar, hoje, a programação da 23 edição da Europalia, cujo tema será o Brasil. O evento bianual, realizado desde 1969 em Bruxelas e arredores, é o maior festival cultural multidisciplinar do mundo. Sua proposta é reunir as atividades artísticas de um país, de maneira a apresentar sua diversidade ao público.

O Brasil deve enviar para a Bélgica 17 exposições, 45 cantores ou bandas, nove grupos teatrais e 11 de dança, além de filmes e palestrantes. O investimento nacional será de cerca de R$ 28,2 milhões, sendo que metade deve vir da União e metade via Lei Roaunet. Já os belgas devem separar de 8 milhões a 10 milhões para o evento. A preparação brasileira começou em 2009 e sofreu dois reveses: a mudança da curadoria geral no início deste ano, quando o crítico de arte Paulo Herkenhoff deu lugar ao artista plástico Adriano de Aquino, e a contenção de despesas por que passa o governo Dilma.

- Houve gente sugerindo fazermos uma Europalia menor. Mas fomos contra - explica Marcelo O. Dantas, diretor de relações internacionais do Ministério da Cultura e diretor-executivo brasileiro da Europalia. - Cortamos gordura, mas não podíamos fazer um evento diferente do realizado nos últimos anos por Rússia e China. Precisamos representar o país bem e fugir dos clichês que existem sobre o Brasil. Os ministros Ana de Hollanda e Antônio Patriota (das Relações Exteriores) se reuniram com a presidenta Dilma e ouviram dela a garantia de que o festival terá a verba necessária.

O início da Europalia 2011 está marcado para 4 de outubro, com a abertura da exposição "Aquarelas do Brasil", que vai reunir as artes brasileiras do século XIX até o modernismo. Ela será uma das principais ações do festival, ao lado de "Arte no Brasil", com obras contemporâneas; "Índios no Brasil", com peças de tradição indígena; e "Terra Brasilis", avaliando o olhar europeu sobre o país.

Entre os artistas confirmados estão Céu, a Velha Guarda da Portela, o grupo Cidadão Instigado, a peça "A gaivota", dirigida por Enrique Díaz, o Grupo Corpo e autores como João Ubaldo Ribeiro, Milton Hatoum e Bernardo Carvalho.

Brasil, homenageado no Festival Europalia 2011

Festival Europalia
Ministra participa hoje (21) do lançamento do evento que homenageia o Brasil em 2011

estatisticas e dados culturais no BrasilA ministra da Cultura do Brasil, Ana de Hollanda, participa em Bruxelas, capital da Bélgica e da União Europeia, do lançamento oficial do festival Europalia, nesta terça-feira (21), às 11h. O Brasil é o convidado da edição 2011 do evento, um dos mais tradicionais festivais culturais realizados na Europa, notabilizando-se pela extensa programação artística proposta em conjunto com o país convidado. A ministra participa ainda da Conferência Internacional de Imprensa que acontecerá logo após o lançamento do Festival, quando falará sobre a importância da participação do Brasil como convidado do evento.

Com expectativa de atrair até 2 milhões de visitantes, o Europalia.Brasil 2011 começa em 4 de outubro e deverá coincidir com a abertura da Cúpula Brasil-União Europeia. Haverá mais de 300 atividades na Bélgica e países limítrofes.

O festival dará continuidade às ações do governo federal para a projeção externa da cultura brasileira contemporânea e será o primeiro grande evento cultural internacional da presidenta Dilma Rousseff, que deve comparecer à cerimônia de abertura acompanhada do Rei da Bélgica e do Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

Programação

cultura e arte brasileiraO Europalia.Brasil – Arte e Cultura Brasileiras na Europa prevê 18 exposições em 15 museus e espaços culturais de referência; 127 shows envolvendo45 grupos de música e/ou músicos brasileiros; 40 apresentações de nove grupos teatrais brasileiros; 57 apresentações de 11 grupos de dança, 90 palestras e conferências nas áreas de literatura, ciências sociais; artes; arquitetura, design e audivisual; mostras retrospectivas do cinema brasileiro e programação audiovisual complementar aos eventos; 90 palestras e conferências nas áreas de literatura; ciências sociais; artes; arquitetura, design e audiovisual; e mesa-redonda Brasil-União Européia de artistas e autoridades da cultura e itinerâncias complementares dos grupos convidados no continente europeu.

“Os eventos, as exposições e os seminários a serem apresentados têm como objetivo descortinar o empenho da alma e do pensamento brasileiro na consolidação de suas contribuições aos campos da arte e do conhecimento no âmbito de um horizonte global”, explica o curador-geral do festival, Adriano de Aquino.

A programação proposta pela parte brasileira foi elaborada em conjunto com instituições belgas participantes do Festival tendo como foco o público-alvo que acompanha sua programação desde 1969.

Coordenação

artes visuais no BrasilPara coordenar o projeto do Brasil foi criado um comissariado brasileiro presidido pelo secretário de Políticas Culturais do MinC, Sérgio Mamberti. O comissariado,integrado por representantes do MinC e do Ministério das Relações Exteriores, tem a função de organizar o programa das distintas áreas e curadoria. Além de Adriano de Aquino, como curador-geral, a área de Música terá curadoria de Benjamin Taubkin; de Teatro e Dança, de João Carlos Couto; de Literatura e Conferências, de Flora Süssekind; e de Audiovisual, da Cinemateca Brasileira.

Histórico

O Europalia, realizado desde 1969, já homenageou 18 países em suas 22 edições, com média de um milhão de visitantes. Nos últimos anos, Itália (2003), Rússia (2005), Europa (2007) e China (2009) foram as nações convidadas.

fonte: portal do Minc, publicado em 20/06/2011, texto: Heli Espíndola, Ascom/MinC, Arte e Fotos: Divulgação/Projeto/MinC

Atlas da Competividade da Industria Paulista

Atlas virtual de uso gratuito mapeia regiões paulistas
Uma das propostas é orientar investidores e gestores, a partir de indicadores das 645 cidades do Estado

Com o apoio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criou o Atlas da Competitividade da Indústria Paulista. Trata-se de um site com acesso gratuito, concebido para identificar potencialidades regionais do estado a partir do cruzamento de indicadores dos municípios.

A proposta da ferramenta é contribuir com o planejamento e orientar investidores privados e gestores públicos a tomar decisões. Também pretende aprofundar o conhecimento sobre as regiões do ponto de vista da competitividade setorial e regional, assim como atrair empresas para estimular a economia e o desenvolvimento dos 645 municípios paulistas.

Os dados obtidos nas pesquisas no Atlas são exibidos em gráficos coloridos e podem ser exportados como arquivo de imagem ou planilha. Eventuais dúvidas sobre como fazer a consulta podem ser esclarecidas em um manual disponibilizado pelo site no formato PDF.

As possibilidades de consulta são infinitas. O site permite cruzar diversos indicadores dos municípios e regiões. A lista de filtros nas pesquisas inclui porcentuais de abastecimento de água, coleta de lixo, escolaridade da população e da mão de obra, poder aquisitivo, massa salarial, base industrial instalada, fornecedores, concorrentes, demografia, transportes, logística, território, arranjos produtivos locais, escolas, universidades e centros de formação tecnológica, unidades do Sesi, entre outras opções.

Uma das justificativas para a elaboração do Atlas da Competitividade da Indústria Paulista foi o fato de nenhum projeto ter usado os R$ 2,6 milhões destinados em 2010 pelo governo estadual para o Programa de Fomento ao Desenvolvimento Regional. A meta é que o site ajude a encaminhar essa questão.

Segundo Renato Fernandes, gerente da Fiesp, a ferramenta tem quatro partes principais: funcionalidades; visão panorâmica do Estado para fins de análise de políticas públicas; distribuição dos diversos setores e suas dimensões; dados específicos dos municípios - emprego, renda; e geração de novas vagas, entre outros temas.

Outra possibilidade do Atlas é acompanhar a evolução dos indicadores. Exemplos possíveis incluem emprego; arrecadação; número de estabelecimentos instalados; salários médios mensais; massa salarial anual, infraestrutura e logística; capital humano; tecnologia e investimentos.

Serviço
Consulte o Atlas da Competitividade da Indústria Paulista no site www.fiesp.com.br/atlas.

novas operações urbanas, Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu

Prefeitura seleciona empresas para elaborar projetos das novas operações urbanas
Vencedores terão sete meses para fornecer subsídios aos projetos de lei das operações Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu

fonte: portal da Prefeitura de SP, em 07/06/2011

A Prefeitura de São Paulo coloca em consulta pública hoje (8/6) para a contratação de projetos e estudos das três novas operações urbanas: Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu. A publicação do edital de licitação está prevista para o próximo dia 23. O material servirá de subsídio para a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SMDU) elaborar os respectivos projetos de lei a serem enviados à Câmara.

Segundo os termos de referência, as empresas ou consórcios de empresas vencedoras da licitação deverão desenvolver o detalhamento e aprimoramento dos planos urbanísticos que já estão sendo elaborados pela SMDU; anteprojetos em áreas de projetos estratégicos já delineadas, cuja função será impulsionar o processo de desenvolvimento e servir de referência de ocupação; estudos de impacto ambiental; estudos de capacidade de suporte da infraestrutura de circulação, estudos de viabilidade econômica; e plano de comunicação.

Os vencedores receberão, pelo trabalho, o valor máximo de R$ 9.078.484,24 (Lapa-Brás), R$ 9.035.917,81 (Mooca-Vila Carioca:) e R$ 9.919.381,44 (Rio Verde-Jacu).

O tempo estimado de desenvolvimento dos trabalhos é de sete meses, contados da data de assinatura dos respectivos contratos. Uma vez aberto do edital de concorrência os interessados terão 45 dias para apresentar suas propostas.

Orla ferroviária

As três operações urbanas têm o desafio de direcionar o crescimento de São Paulo nas duas próximas décadas, aproximando trabalho e moradia e diminuindo a necessidade de grandes deslocamentos pela cidade.

Lapa-Brás e Mooca-Vila Carioca situam-se na área central, já com boa oferta de transportes coletivos de alta capacidade e previsão de novas linhas. No entanto apresentam baixas densidades demográficas e oferta de empregos aquém do desejado, tendo em vista o potencial que a localização privilegiada proporciona.

Problemas estruturais como drenagem, escassez de áreas verdes, barreiras físicas representadas pela ferrovia e pelos rios, descontinuidade do sistema de circulação de pedestres e veículos e habitação precária precisam ser equacionados. A oferta de moradias para todas as faixas de renda, a complementação da rede de equipamentos públicos e a valorização do patrimônio histórico ligado a antigas atividades industriais e ao período mais intenso de imigração também compõem o conjunto de ações previstas.

Na operação Lapa-Brás, uma das diretrizes mais importantes é a substituição das faixas ocupadas pelos trilhos por uma via-parque com amplos passeios, ciclovias, equipamentos públicos e áreas verdes além de ocupação lindeira intensa e variada. O sistema sobre trilhos de alta capacidade passaria a correr no subsolo. A densidade demográfica atual é em média de 60 habitantes por hectare. Estima-se, de forma preliminar, que possa atingir a média de 200 hab/há, com a melhoria da infraestrutura proposta, e uma relação da ordem de dois empregos por habitante.

Na Operação Mooca-Vila Carioca, a superação da barreira ferroviária poderá se dar de outras formas, que não o enterramento do sistema. Uma vez que a orla da ferrovia é ainda formada por quadras de grandes dimensões cujos usos estão em processo de renovação, é possível pensar no alteamento dessas quadras de modo a proporcionar passagens sobre a ferrovia em pontos estratégicos, o que melhorará sensivelmente a ligação das áreas separadas pela ferrovia, pelo rio Tamanduateí e pelas extensas áreas de galpões industriais.

Em ambos os casos, a reinserção de rios e córrego no convívio urbano, a reocupação das várzeas de modo a respeitar suas características e a recuperação de áreas contaminadas são diretrizes fundamentais assim como a criação de oportunidades de moradia para todas as faixas de renda em áreas com oferta de emprego.

Zona leste

A área de abrangência da operação urbana Rio Verde-Jacu está no extremo leste da cidade, no coração da região metropolitana, a meio caminho entre o porto de Santos e o aeroporto de Cumbica. Trata-se de uma área com poucas ofertas de emprego, ocupação horizontal, que compromete a permeabilidade do solo, sistema de circulação descontínuo, rede de rios e córregos que precisa ser preservada e recuperada.

A pouca oferta de empregos obriga a população moradora a grandes e demorados deslocamentos diários. Sua posição privilegiada em relação à região metropolitana e a recente ligação da Avenida Jacu-Pêssego e o rodoanel sul abrem a perspectiva e a necessidade de atuação mais direta sobre esse território com o objetivo de criar as condições para a instalação de atividades econômicas. Pretende-se induzir novas tipologias construtivas, que garantam maior área permeável, e aumento das áreas verdes, complementação do sistema viário e implantação de parques lineares. Estão previstos pólos de desenvolvimento econômico e tecnológico tirando partido da proximidade entre a extensa zona industrial existente e o pólo institucional de Itaquera, aproximando locais de aprendizado, experimentação e produção industrial.

>> matéria e informações na íntegra em portal da Prefeitura de SP - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano

perímetro Lapa-Brás





























































perímetro Mooca-Vila Carioca






































perímetro Rio Verde-Jacu

Guia dos Museus Brasileiros para consulta e download

Guia dos Museus Brasileiros já está disponível na internet

O Guia dos Museus Brasileiros já está disponível para consulta e download neste site. Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura), o guia traz dados como ano de criação, situação atual, endereço, horário de funcionamento, tipologia de acervo, acessibilidade, infraestrutura para recebimento de turistas estrangeiros e natureza administrativa de mais de 3 mil museus já mapeados pelo Ibram em território nacional. O material foi dividido por região, para facilitar o acesso. Clique para acessar:












Constam da publicação um total de 3.118 museus, incluindo 23 museus virtuais. As regiões Sudeste (1.150), Sul (874) e Nordeste (709) são, nessa ordem, as que apresentam maior quantitativo de museus.

As informações foram organizadas de modo a facilitar a consulta pelo usuário. Os museus estão divididos por região, estado e município. Legendas com símbolos indicam os dados citados. Ao final da publicação, um índice remissivo relaciona os nomes de todas as instituições.

Cadastro Nacional de Museus – Primeiro produto editorial do Cadastro Nacional de Museus, do Ibram, o Guia é o mais atual e o mais completo já produzido na área no Brasil. A expectativa é de que ele facilite o acesso do público aos acervos brasileiros e promova a difusão de informações sobre o setor museal no país.

A versão impressa da publicação, com cerca de 600 páginas, foi lançada em 18 de maio (Dia Internacional dos Museus) pelo Ibram e será distribuída aos museus que integram a publicação. A reprodução dos conteúdos é permitida, desde que citada a fonte.

Museus que quiserem atualizar seus dados na publicação devem encaminhar as informações para o e-mail cnm@museus.gov.br


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Assessoria de Comunicação do Ibram: ascom@museus.gov.br e (61) 9619-5445
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