SP-Arte foi um sucesso de vendas, diz Fernanda Feitosa

Com vendas na casa dos R$ 30 milhões, diretora do evento diz que não há crise no mercado de arte do País
fonte: O Estado de S. Paulo, por Camila Molina, em 07 de maio de 2010

SÃO PAULO - Pelos cálculos, fechados até esta quinta, 6, o volume total de vendas de obras na 6.ª SP-Arte - Feira Internacional de Arte de São Paulo, que ocorreu até domingo no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, ficou entre R$ 30 milhões e R$ 32 milhões. "É um balanço pendente", como diz a diretora do evento, Fernanda Feitosa, porque, segundo ela, há negociações de obras ainda correndo, um movimento corriqueiro pela natureza de feiras. De qualquer maneira, como Fernanda estima, o balanço de 2010 revela aumento de cerca de 15% em se comparando com a edição passada da SP-Arte, de 2009, que teve cerca de R$ 26 milhões (ou US$ 15 milhões) de vendas. Não existe mesmo crise nenhuma no mercado de arte brasileiro.

No mesmo fim de semana em que ocorreu a feira na Bienal, com participação de 80 galerias, nacionais e estrangeiras e visitada por 15.795 pessoas, a Bolsa de Arte do Rio de Janeiro realizou em São Paulo dois leilões, um de arte moderna e outro de arte contemporânea, design e fotografia. Como conta Jones Bergamin, diretor da Bolsa de Arte, cada leilão rendeu em torno de R$ 2 milhões de vendas - o grande destaque foi This Is a Canvas, This Is a Box, acrílica sobre tela de 1996 de Cildo Meireles, arrematada por R$ 400 mil.

Cálculos. "É um momento financeiro muito bom, graças a Deus!", festeja Alessandra d’Aloia, presidente da Associação Brasileira de Arte Contemporânea (Abac), que agrega 20 galerias de 5 Estados e sócia da Galeria Fortes Vilaça, uma das mais importantes de São Paulo. Segundo cálculos da Abac, entidade criada em 2008, houve aumento de 30% de venda de obras de seus associados nesta 6.ª SP-Arte. "É um estrondo", define Alessandra. Pela primeira vez a Abac se dedicou a fazer um balanço de volumes vendidos.

Mas fazer cálculos de feiras é sempre complicado, ainda mais porque se misturam os chamados mercados primários e secundários no mesmo evento. No caso da SP-Arte, que reuniu cerca de 2.500 obras - e também promoveu cerca de R$ 190 mil em doações do Shopping Iguatemi, Banco Espírito Santo e da colecionadora Cleuza Garfinkel para aquisições destinados aos acervos da Pinacoteca do Estado, Museus de Arte Moderna de São Paulo e da Bahia -, há uma especificidade: ela é uma feira na qual colecionadores não arrematam peças de valores milionários ou mais caros. "Pode-se dizer que trabalhos de até US$ 50 mil se vendem bem", conclui Alessandra, exemplificando que foi A Coluna de Cinzas, de Nuno Ramos, vendida a US$ 90 mil, a peça de valor mais alto vendida no estande da Galeria Fortes Vilaça, que tem ainda em seu time nomes como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes e Ernesto Neto.

Max Perlingeiro, diretor da Pinakotheke Cultural, afirma que Figura em Azul, pintura moderna de cifra milionária de Ismael Nery e datada de 1928, considerada uma das mais caras desta 6.ª edição da SP-Arte, ainda está em negociação. "As obras de menor valor são vendidas, as de mais valor, demandam negociação", diz Perlingeiro. A escultura em bronze de 1945 de Maria Martins exibida no estande da Arte 57, que também seria um destaque do evento, cotada a R$ 1,5 milhão, saiu sem comprador. "Acredito que haja mais folclore do que realidade quando se fala de uma efervescência do mercado. Colecionadores interessados em coisas excepcionais estão negociando muito. A euforia existe para arte contemporânea de valor palpável", pondera Max Perlingeiro.

Números:

A Feira Internacional de Arte de São Paulo revela alguns dados

32 milhões de reais - foi o volume estimado de vendas na edição deste ano

15% de aumento de faturamento em relação a 2009, que movimentou R$ 26 milhões

190 mil reais foi o valor aproximado de doações para instituições de São Paulo e Bahia

15.795 visitantes em cinco dias de feira, 20% a mais que em 2009

convite sp-arte/2010 - dconcept escritorio de arte

feira internacional de arte de são paulo


sp-arte/2010
LOCAL:
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque do Ibirapuera, Portão 3
DATAS E HORÁRIOS:
29 e 30 de Abril de 2010 (quinta e sexta) - das 14 às 22 horas
1 e 2 de Maio de 2010 (sábado e domingo) - das 12 às 21 horas
INGRESSOS
Ingresso          R$ 25,00
Meia entrada    R$ 12,00 para estudantes, mediante apresentação de carteira apropriada, e para maiores de 60 anos .
Aceitam cartões de débito e crédito, dinheiro ou cheque.
MAIS INFORMAÇÕES:

DCONCEPT escritório de arte na sp-arte:

convite DESDOBRAR DA GENTE no SESC São Carlos, programação

linhas, cores, tecidos e contextos
exposição de trabalhos da artista Juliana Garcia.

no SESC São Carlos, de 10 de abril a 30 de maio.
a programação conta com 'Contação de Histórias', 'Oficinas para Pais e Filhos', 'Visitas Monitoradas' e 'Mini Curso de Desenho e Composição' com a artista.

Apareça!!!

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convite DESDOBRAR DA GENTE, no SESC São Carlos

linhas, cores, tecidos e contextos
exposição de trabalhos da artista Juliana Garcia.

no SESC São Carlos, de 10 de abril a 30 de maio.
Apareça!!!



portal SESCSP
 
ISTO NÃO É UM ESCRITÓRIO - www. de Juliana Garcia
www.istonaoeumescritorio.com

Pavilhão das Culturas Brasileiras é inaugurado no Parque do Ibirapuera

fonte: Mapa das Artes

A Prefeitura de São Paulo inaugura a exposição “Puras Misturas” em 11/04/10, das 11h às 15h, mostra que anuncia a criação do Pavilhão das Culturas Brasileiras. A instituição ocupa o Pavilhão Engenheiro Armando Arruda Pereira, no Parque do Ibirapuera, um edifício de 11 mil m² projetado por Oscar Niemeyer nos anos 1950, tombado pelos órgãos de patrimônio histórico municipal, estadual e federal. Por quase quatro décadas, o local abrigou a Prodam (Companhia de Processamento de Dados do Município de São Paulo). Com curadoria geral de Adélia Borges, a mostra celebra a riqueza e a diversidade da cultura do Brasil ao apresentar peças de arte erudita, popular e indígena. Em cartaz até 12/09/10, com entrada franca, apresenta parte do acervo do futuro museu. São exibidas peças adquiridas recentemente pela Secretaria Municipal de Cultura ou vindas de outras coleções públicas.

Ocupando uma área de cerca de 2.500m2, a exposição se desdobra em quatro módulos: “Viva a Diferença!” (uma instalação com banquinhos de variados formatos e materiais, onde os visitantes poderão sentar, confeccionados por povos indígenas, por comunidades artesanais de várias partes do país, por artesãos contemporâneos e por designers como Sergio Rodrigues, Carlos Motta, Marcelo Rosenbaum, Michel Arnoult, Nido Campolongo, Claudia Moreira Sales, Lina Bo Bardi, Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki); “Abre-Alas” (esculturas e objetos utilitários de artistas como Bispo do Rosário, Paulo Laender e Véio – Cícero Alves dos Santos); “Da Missão à Missão” (uma linha do tempo, construída em um painel de 180m de comprimento, que faz um histórico das principais iniciativas de difusão da diversidade da cultura brasileira, abrangendo nomes como Mário de Andrade, Gilberto Freyre, Aloisio Magalhães e Lina Bo Bardi); e “Fragmentos de um Diálogo” (módulo propositivo do Pavilhão com manifestações culturais distintas, como teasers de exposições a serem desenvolvidas pela instituição posteriormente).

A mostra traz obras de artistas modernistas, contemporâneos e populares como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Alex Flemming, Emmanuel Nassar, Samico, Alcides Pereira dos Santos, Artur Pereira, J. Borges, José Antonio da Silva e Zé do Chalé; e de designers como irmãos Campana, Ronaldo Fraga e Lino Vilaventura. A arte indígena é representada por trabalhos de diferentes povos, como os Mehinako, do Mato Grosso, os Tukano, do Amazonas, e os Kadiweu, do Mato Grosso do Sul, além da produção marajoara.

O Pavilhão abriga o acervo do antigo Museu do Folclore Rossini Tavares de Lima, que ocupava o prédio da Oca até 2000, quando foi transferido para a Casa do Sertanista. A coleção, que passou por catalogação e higienização, conta com cerca de 3.600 objetos (cerâmicas, roupas, gravuras, pinturas, esculturas), 2.200 fotografias, 400 registros sonoros e 9.750 livros e documentos. A Secretaria Municipal de Cultura centralizará no Pavilhão outros acervos municipais que hoje se encontram em outros locais, como a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, peças de Vitalino que se encontram na Biblioteca Mário de Andrade e obras de arte indígena do Museu da Cidade. Há também novas aquisições, iniciadas no ano passado, com ênfase na contemporaneidade: obras de artistas como Artur Pereira, Chico da Silva, GTO, Ulisses, Véio e Zé do Chalé; artefatos de povos indígenas de várias partes do país, como os Wajãpi do Amapá e os Kayapó Xikrin do Mato Grosso; peças de artesanato de comunidades de vários Estados; e ainda peças de design popular.

PAVILHÃO DAS CULTURAS BRASILEIRAS
Parque do Ibirapuera: av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 10, Pavilhão Engenheiro Armando Arruda Pereira, tel. (11) 5083-0199. Ter. a dom., 9h/18h (entrada até às 17h).

Exposição Novas Aquisições – Gilberto Chateubriand

fonte: portal dasartes

A partir do dia 30 de maio, próxima terça-feira, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) abre suas portas ao público para a exposição Novas Aquisições 2007-2010 – Coleção Gilberto Chateubriand.
São mais de 100 obras entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, grafite e instalações de 87 artistas que, juntos, representam um panorama do pensamento de Gilberto Chateaubriand sobre a arte brasileira. A mostra traz ainda obras de alguns artistas estrangeiros, também integrantes da coleção, nos últimos três anos.
Cedida em comodato há 17 anos ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Coleção Gilberto Chateaubriand responde em parte pelo prestígio nacional e internacional do museu.
A mostra Novas Aquisições é organizada periodicamente e revela as mais recentes tendências de nossa arte. A mostra é essencialmente contemporânea, embora algumas das recentes aquisições complementem outros núcleos da coleção. Nesta edição poderão ser conferidos trabalhos em grandes dimensões, presentes no primeiro segmento da exposição.

Da redação

Relação de artistas presentes na mostra:

Adriano de Aquino [Belo Horizonte MG, Brasil, 1946]
Afonso Tostes [Belo Horizonte MG, Brasil, 1965]
Alessandro Sartore [ Brasil]
Alex Cabral [Santos SP, Brasil, 1962]
Alice Ramos [Salvador BA, Brasil, 1972]
Arjan Martins [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1960]
Armando Mattos [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1957]
Arthur Luiz Piza [São Paulo SP, Brasil, 1928]
Bernardo Pinheiro [Belo Horizonte MG, Brasil, 1980]
Bet Katona [Pécs, Hungria/Brasil, 1954
BobN [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1967]
Carla Guagliardi [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1956]
Claudio Matsuno [São Paulo SP, Brasil, 1971]
Cláudio Montagna [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1957]
Cleido Vasconcelos [Ribeirão Preto SP, Brasil, 1959]
Cristina Canale [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1961]
Cristina Pape [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1953]
Daniel Murgel [Niterói RJ, Brasil, 1981]
Daniel Toledo [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1981]
David Cury [Teresina PI, Brasil, 1963]
Deborah Engel [Palo Alto, EUA, 1977]
Ding Musa [São Paulo SP, Brasil, 1979]
Eduardo Berliner [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1978]
Efrain Almeida [Boa Viagem CE, Brasil, 1964]
Elisa Bracher [São Paulo SP, Brasil, 1965]
Felipe Barbosa e Rosana Ricalde [Niterói, RJ, Brasil, 1978 e 1971]
Felipe Fernandes [Rio de Janeiro, Brasil, 1983]
Fernanda Figueiredo & Eduardo Mattos [São Paulo SP, Brasil]
Fernando Lemos [Lisboa, Portugal, 1926]
Franz Manata [Belo Horizonte BH, Brasil, 1964]
Graziela Pinto [SP, Brasil, 1977]
Gustavo Prado [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1981]
Gustavo Speridião [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1978]
Ione Saldanha [Alegrete RS, 1919 – Rio de Janeiro RJ, Brasil, 2001]
Jan Zach [Slany, Tchecoslováquia, 1914 - Oregon, EUA, 1986]
João Magalhães [Juiz de Fora MG, Brasil, 1945]
Jorge Fonseca [Conselheiro Lafaiete MG, Brasil, 1966]
Júlio Callado [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1981]
Katia Maciel [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1963]
Lina Kim [São Paulo SP, Brasil, 1965]
Lúcia Laguna [Campo dos Goytacazes RJ, Brasil, 1941]
Luis Trimano [Buenos Aires, Argentina, 1943]
Marcio RM [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1961]
Marcos Bonisson [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1958]
Marcos Chaves [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1961]
Marcos Vasconcellos [Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1953]
Maria Tuca [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1956]
Mário Azevedo [Ubá MG, Brasil, 1957]
Mauricio Dias e Walter Riedweg [1964 e 1955]
Mendes Faria [Juiz de Fora MG, Brasil, 1946]
Michel Groisman & Sung Pyo Hong [Brasil]
Niobe Xandó [Campos Novos Paulista SP, Brasil, 1915]
Otavio Schipper [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1979]
Paula Trope [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1962]
Paulo Campinho [Petrópolis RJ, Brasil, 1958]
Paulo Climachauska [São Paulo SP, Brasil, 1962]
Paulo Garcez [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1945 – 1989]
Paulo Greuel [Curitiba PR, Brasil, 1951]
Presto [Marcio Penha; São Paulo, Brasil, 1976]
Ramon Martins [Belo Horizonte MG, Brasil, 1980]
Raul Leal [Miracema RJ, Brasil, 1965]
Regina Vater [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1943]
Rochelle Costi [Caxias do Sul RS, Brasil, 1961]
Rodrigo Braga [Manaus AM, Brasil]
Rodrigo Godat [Goiânia, GO, Brasil, 1980]
Sérgio Torres [Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1967]
Sergio Vega [Buenos Aires, Argentina, 1959]
Vania Mignone [Campinas SP, Brasil, 1967]
Victor Arruda [Cuiabá MT, Brasil, 1947]
Walton Hoffmann [Curitiba PR, Brasil, 1955]

Novas Aquisições 2007-2010 – Coleção Gilberto Chateubriand.
de 30 mar a 02 maio/2010
Museu de Arte Moderna - RJ