Projeto vai restaurar 30 monumentos de São Paulo

fonte: ABER

São Paulo - Programa Adote uma Obra prevê a recuperação de 30 monumentos na capital paulista, até novembro; ainda há 26 peças à espera de patrocínio para restauro O Programa Adote uma Obra Artística, iniciativa da Prefeitura Municipal de São Paulo que prevê a recuperação de monumentos da cidade expostos em áreas públicas e que necessitem de restauro, ganhou força recentemente com o apoio do Grupo Votorantim, que adotou 30 obras, entre eles o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, e quatro esculturas da Praça da Sé. Até agora, o programa, que existe desde 1994, só tinha restaurado cerca de 20 monumentos.
Além do restauro, os monumentos contarão com sinalização ressaltando sua importância histórica, manutenção periódica e segurança. Ações educativas serão realizadas para conscientizar a população sobre a importância da conservação dos espaços públicos do município. Ao promover o acesso da população a essas obras, o projeto está alinhado ao Programa de Democratização Cultural Votorantim, implementado desde 2006.
O programa da Secretaria de Cultura prevê a recuperação e manutenção, com o apoio da iniciativa privada, de esculturas distribuídas pela cidade que careçam de cuidados – após sofrerem pichações ou depredação, por exemplo. Segundo o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, “este projeto integra sociedade e Prefeitura em benefício da cidade. Trata-se de uma ação de promoção cultural e resignificação da relação das pessoas com os espaços públicos. É um convite à população para que, a partir de novembro, valorize e ajude a manter a paisagem urbana restaurada”.
Para a Votorantim esta é uma oportunidade de celebrar seus 90 anos de atuação, comemorados este ano, e ao mesmo tempo oferecer à cidade de São Paulo um projeto que valorize a sua história. “Ao longo de sua história, o Grupo Votorantim sempre caracterizou sua maneira de fazer negócios baseado em valores como solidez, ética, respeito, empreendedorismo e união. Focamos a construção de um futuro sustentável, mas nos orgulhamos do passado, da nossa história. É isso que nos faz acreditar na importância de investir na preservação de um patrimônio cultural da população”, comenta Carlos Ermírio de Moraes, presidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações.
O projeto tem início em agosto e todas as 30 obras deverão estar restauradas até novembro. Durante esse período, os monumentos serão envolvidos por painéis contendo informações históricas sobre a obra, sobre o autor e sobre as ações de restauração. O trabalho de restauro será executado pela Companhia de Restauro, empresa especializada na revitalização de obras históricas. A supervisão dos trabalhos será feita pela arquiteta Valéria de Souza Valeri, coordenadora da Comissão Permanente de Análise de Assuntos Concernentes a Obras e Monumentos Artísticos em Espaços Públicos, subordinada ao Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura.
“O Grupo Votorantim vai presentear São Paulo com a restauração desses 30 monumentos. Além da preservação do patrimônio, esta ação está alinhada ao compromisso de nosso Instituto de promover o acesso à cultura, viabilizando ações educativas que preservem nossa identidade cultural”, ressalta Carlos Ermírio de Moraes.
Entre os monumentos restaurados, estão obras de Victor Brecheret (além do Monumento às Bandeiras, a escultura Depois do Banho, no Largo do Arouche), Bruno Giorgi (estátua de Dante Alighieri e busto de Mário de Andrade), Júlio Guerra, Sergio Camargo e Amílcar de Castro, entre outros artistas. Todas as ações do projeto 30 Homenagens, desenvolvido pela agência Centoeseis, podem ser consultadas no site www.trintahomenagens.com.br.
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Os monumentos adotados pelo Grupo Votorantim
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1.Monumento às Bandeiras - Praça Armando Sales de Oliveira – Próx. ao Parque do IbirapueraAutor: Victor Brecheret
2.Abertura - Praça da SéAutor: Amilcar de Castro
3.Espaço Cósmico - Praça da SéAutor: Yutaka Toyota
4.Condor - Praça da SéAutor: Bruno Giorgi
5.Contado a Feria - Praça João MendesAutor: Ricardo Capicchia
6.Anchieta – Praça da SéAutor: Heitor Usai
7.Amor Materno - Largo do AroucheAutor: Charles Louis Eugène Virion
8.Depois do Banho - Largo do AroucheAutor: Victor Brecheret
9.A Menina e o Bezerro - Praça do AroucheAutor: Luiz Chirstophe
10.Índio Caçador – Av. Vieira de Carvalho – Próx. à Praça da RepúblicaAutor: João Batista Ferri
11.Mário de Andrade - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor: Bruno Giorgi
12.Chopin - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor desconhecido
13.Cervantes - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor: Rafael Galvez
14.Dante - Praça D. José Gaspar - ConsolaçãoAutor: Bruno Giorgi
15.Sem título - Praça da SéAutor: Sérgio Camargo
16.Pedro Álvares Cabral - Av. Pedro Álvares Cabral s/n – Parque do IbirapueraAutor: Luiz Morrone
17.Homenagem ao Cafeeiro – Parque do Ibirapuera. Prox. Museu de Arte ContemporâneaAutor: Francisco Zeri
18.Fernando Pessoa – Avenida de Sagres com Av. IV Centenário – Próx. ao Parque do IbirapueraAutora: Maria Irene Villar
19.Fundadores de São Paulo - Rua Padre Manoel da Nóbrega – Prox. Assembléia LegislativaAutor: Luiz Morrone
20.Leão (réplica) – Parque do IbirapueraAutor: Prosper Leocourtier
21.Ubirajara - Largo Ubirajara – MoocaAutor: Francisco Leopoldo e Silva
22.O Índio e o Tamanduá - Praça Marechal Deodoro – Santa CecíliaAutor: Ricardo Cipicchia
23.Dom Gastão Liberal Pinto – Praça Gastão Liberal Pinto – Av. Brigadeiro Luís Antônio c/ Av. Santo AmaroAutor desconhecido
24.Caminho (Arcos da Paulista) – Praça Marechal Cordeiro Farias (esq. Av. Paulista c/ Av. Angélica)Autores: Lilian Amaral e Jorge Bassani
25.Apóstolo São Paulo – Av. Roque Petroni Júnior - MorumbiAutor: Júlio Guerra
26.Homenagem a Faria Lima - Av. Brig. Faria LimaAutor: Luiz Morrone
27.Cruz Patriarcal (Cruz de Lorena) - Praça Nossa Senhora do BrasilAutor desconhecido28.Mãe Preta - Largo do Paissandu – Bairro Santa IfigêniaAutor: Júlio Guerra
29.Guanabara - Vale do Anhangabaú – Ladeira Falcão FilhoAutor: João Batista Ferri
30.Francisco Miranda - Av. Paulista – Prox. Rua Bela CintraAutor: Lorenzo Gonzáles e Carmelo Tabacco

Iphan quer transformar bairro em patrimônio cultural

Fonte: Agência Brasil - Vinicius Konchinski
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SÃO PAULO, São Paulo - A diversidade do bairro do Bom Retiro, em São Paulo, deve virar patrimônio cultural do Brasil. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que vem estudando o reconhecimento da importância do local desde 2004, apresentou projeto, nessa quarta-feira (27), a lideranças das várias comunidades e etnias que vivem no bairro. Segundo Simone Toji, coordenadora da pesquisa do Iphan sobre o Bom Retiro, a idéia do instituto é registrar as ruas do local como um bem imaterial do país já no ano que vem. É nelas, explicou ela, que muitos imigrantes italianos, judeus, árabes, coreanos, bolivianos e paraguaios que ingressaram no país desde o final do século 19 ou que continuam chegando se relacionam, transformando assim a cultura do bairro em uma riqueza nacional.“Para muita gente, muita gente, o Bom Retiro é só um lugar de compras, mas ele é muito mais do que isso”, afirmou Flávia Brito do Nascimento, arquiteta e uma das pesquisadoras envolvidas no projeto. “No bairro, imigrantes do mundo inteiro se reuniram devido à proximidade com a estação do trem, e trouxeram consigo seus costumes.”Ela explicou que nas ruas do Bom Retiro realizam-se diversas feiras, manifestações culturais e religiosas que precisam ser preservadas. Existem também restaurantes, lojas e sedes de associações e grupos culturais que ajudam a definir a identidade multifacetada do bairro.Com o reconhecimento do Iphan, o governo federal se tornará co-responsável pela manutenção do local e de suas características. Além de apoio financeiro, algumas ações para a organização de projetos de preservação passarão a ser financiadas pela União.De acordo com Toji, o Iphan estuda também o tombamento histórico de seis edifícios do bairro: duas escolas, um antigo abrigo de imigrantes, duas igrejas e mais um teatro. Os prédios, segundo ela, também representam parte da diversidade do local e, por isso, devem ser incluídos no rol de lugares cujas características não podem ser modificadas.

Grafia deve ser padronizada em 8 países

Fonte: MEC - por Ana Guimarães

DISTRITO FEDERAL, Brasília - As normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrarão em vigor, no Brasil, no próximo ano. Para estabelecer as regras do período de transição para a nova grafia, previsto para durar três anos, será assinado um decreto. Os ministérios da Educação, da Cultura e das Relações Exteriores irão fixar orientações para que a sociedade se adapte às mudanças previstas pelo novo acordo. Está aberta uma consulta pública para que os interessados encaminhem dúvidas ou sugestões sobre o processo de transição da norma ortográfica atual para a nova. O contato com o Ministério da Educação pode ser feito até o dia 1º de setembro pelo endereço eletrônico acordoortografico@mec.gov.br. As sugestões encaminhadas ao MEC podem ser incorporadas ao decreto que regulamentará o período de transição.

O acordo é considerado um marco de unificação entre os países de língua portuguesa - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.

Itaú Cultural divulga os selecionados no Programa Artes Visuais 2008/2009

do Canal Contemporâneo

Selecionados representam 11 estados e abrangem todas as regiões do Brasil; a edição deste ano bateu o recorde em relação às anteriores, com 1617 inscritos; para Paulo Sérgio Duarte, coordenador geral da equipe de curadores, predomina uma arte eminentemente urbana com raros diálogos com a natureza
O Itaú Cultural encerrou o processo de seleção dos trabalhos da quarta edição do Rumos Artes Visuais 2008/2009. Do total de 1617 inscritos, oriundos de todos os estados brasileiros, foram selecionados 45 artistas, ou coletivos, como previsto no edital lançado pela instituição em março. Eles representam 11 estados e cobrem todas as regiões do país. Segundo a curadoria, registra-se uma forte presença de trabalhos de alta qualidade em fotografia e também em vídeos – neste caso, quase sempre apresentados como uma instalação. Já a pintura, aparece como uma questão contemporânea em diversos artistas. No conjunto, a tendência é representar o Brasil urbano, muito mais do que rural.
“O que predomina é uma arte eminentemente urbana com raros diálogos com o meio rural ou, mais simplesmente, com a natureza”, observa Paulo Sérgio Duarte, coordenador geral da equipe de curadores que foi a campo pelo país e compôs a comissão de seleção. O Brasil rural, de acordo com ele, é eclipsado nestes projetos por outro, urbano, moderno, complexo e contraditório.
Na análise do curador-coordenador, o artista cidadão – aquele que habita a cidade – apresenta poéticas muito individualizadas que, mesmo quando dialoga com o entorno imediato, sempre procura evitar aproximações fáceis e diluídas. Segundo observa, mesmo a pintura aparece em diversos artistas como uma questão contemporânea. “A diversidade, o caráter plural da arte contemporânea, e seu caráter exploratório de novos territórios de produção de sentido, mais que apenas experimental, é o que me parece ser a tendência predominante: a cidade e não mais o ateliê parece ser o grande laboratório desses artistas.”
Recorde de inscrições e abrangência nacional
O número de projetos inscritos nesta edição – 1617 – bateu recorde em relação às anteriores. A primeira (1999/2000) recebeu 1.576 portfólios. Na edição seguinte (2001/2003), o programa recebeu 1.495 inscrições; e 1342 na terceira edição (2005/2006).
Dos 45 trabalhos selecionados neste ano, 26 respondem pela região sudeste (16 de São Paulo, sete do Rio de Janeiro e três de Minas Gerais); sete são do sul (três do Rio Grande do Sul, dois de Santa Catarina e dois do Paraná). Da região norte foram selecionados cinco trabalhos, todos do Pará. Do nordeste foram mais cinco: três de Pernambuco e dois do Ceará. Mais dois trabalhos (um do Distrito Federal, outro de Goiás) vieram do Centro-Oeste.
Os trabalhos contemplados serão exibidos integralmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2009 – e em mais quatro cidades (a definir), com diferentes recortes curatoriais para cada uma. Serão divulgados, ainda, em catálogo geral analítico, a ser publicado no final do processo, e no site do Itaú Cultural. A premiação inclui quatro bolsas-ateliê no Brasil e no exterior para artistas que se destacarem durante o programa, com valor a ser definido.
O programa
A proposta do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais é garimpar o melhor da produção contemporânea em todo o Brasil. Com base na realidade de cada região, o programa tem o objetivo de mapear, diagnosticar e fomentar a produção visual, detectando suas direções e apresentando os resultados em exposições e em um catálogo geral analítico.
O Rumos deste ano reuniu a experiência acumulada nas edições anteriores, contando com uma comissão curatorial maior, sob a coordenação do curador carioca Paulo Sérgio Duarte. Quatro outros curadores foram responsáveis por regiões diferentes daquelas onde estão acostumados a atuar e contaram com o apoio de dois assistentes curatoriais locais, que ajudaram na pesquisa e na pré-seleção dos projetos. Alexandre Sequeira (PA) cuidou das regiões Sul e algumas cidades do Sudeste; Christine Mello (SP) foi para as regiões Norte e Nordeste; Marília Panitz (DF), foi responsável por parte do Nordeste e algumas cidades do Sudeste; e Paulo Reis (PR) seguiu para a região Centro-Oeste e parte do Sudeste.
Entre março e maio deste ano, a equipe curatorial fez, ainda, palestras e debates, com mediação do crítico e pesquisador Guy Amado em 19 cidades. O grupo discutiu com o público temas relacionados à arte contemporânea, como indústria cultural, consumo, globalização, mercado e produção, formação do artista, espaços de exibição, história da arte, entre outros.
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para conferir os selecionados:

Niemeyer oferece à América Latina a universidade de seus sonhos

do G1

Rio de Janeiro, 8 ago (EFE).- O arquiteto Oscar Niemeyer, ainda ativo mesmo com seus 100 anos, se inspirou na "universidade de seus sonhos" para realizar o projeto da futura Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
Considerado um "gênio das curvas de concreto armado" e precursor da arquitetura moderna, ele foi o criador dos palácios e edificações que fizeram com que Brasília recebesse, merecidamente, o status de Patrimônio da Humanidade.
Niemeyer entregou esta semana os projetos do campus da universidade que o Brasil planeja construir em sua tríplice fronteira com a Argentina e o Paraguai, para promover a integração educacional na América Latina.
O projeto arquitetônico com seis edificações em uma área de 40 hectares se inspirou, segundo reconhece o centenário arquiteto, na Universidade de Constantine (Argélia, 1969), uma de suas mais famosas obras mundiais, que inclui entre suas favoritas e que sempre considerou como a "universidade de seus sonhos".
"O desenho da Universidade Latino-Americana tem o mesmo espírito da Universidade de Constantine. Foi planejado pensando em aumentar o contato dos estudantes com o campus, com a instituição e com a academia", disse em declarações à Agência Efe Niemeyer.
"Quando nos encomendaram a Universidade de Constantine, viajei com vários especialistas e educadores à Argélia para estudar como podíamos construir uma universidade mais simples, mais lógica e que tivesse melhor relação com os alunos. Foi com base nesses estudos e em Constantine que projetamos a Unila", acrescentou o arquiteto.
A Unila é um projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para promover uma maior aproximação regional.
A iniciativa prevê a construção de um centro de educação superior para aproximadamente 10 mil estudantes, a metade composta por brasileiros e a outra de outros países latino-americanos, e que oferecerá cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de ciências e humanidades, tanto em espanhol como em português.
O respectivo projeto de lei foi apresentado por Lula ao Congresso em dezembro passado, já foi aprovado por uma comissão da Câmara dos Deputados e conta com o respaldo de todos os partidos.
O projeto prevê a contratação de cerca de 500 professores com mestrado e doutorado, tanto brasileiros quanto de países vizinhos; terá ênfase em áreas que possam impulsionar a integração regional e, por ser pública, oferecerá educação gratuita.
A universidade será construída em um terreno já cedido por Itaipu, a maior hidroelétrica em operação no mundo e que é compartilhada com o Paraguai e a Argentina, em Foz do Iguaçu, fronteiriça com a cidade paraguaia de Ciudad del Este e com a argentina Puerto Iguazú.
"Trata-se de uma iniciativa muito importante, por oferecer educação a alunos de toda a América Latina e promover a integração", afirmou Niemeyer à Efe.
A animação do arquiteto com a iniciativa é tamanha que o levou a apresentar um projeto arquitetônico muito mais amplo que as duas edificações que inicialmente tinha se comprometido a desenhar, e que alojariam apenas a biblioteca e a reitoria.
O projeto apresentado é um plano arquitetônico integrado para todo o campus com seis edificações principais que contaram também com anfiteatro e restaurante.
As duas outras edificações propostas estão destinadas às salas de aula e aos laboratórios.
Niemeyer definiu sua proposta como seu "grande presente" não só ao Brasil, mas a toda a América Latina.
A construção do campus universitário ainda depende da aprovação do projeto pelo Ministério da Educação, e da autorização do Congresso.
Mas o presidente da Comissão de Implantação da universidade, Hélgio Trindade, acredita que a mesma possa começar a funcionar no segundo semestre do próximo ano.

Ação Petrobras-MinC é lançada no Rio

Fonte: Comunicação Social/MinC

DISTRITO FEDERAL, Brasília - Lançamento da de Seleção Pública será nesta quinta-feira (dia 7), no Rio de Janeiro Nesta quinta-feira, 7 de agosto, o ministro da Cultura interino, Juca Ferreira, participa do lançamento da Ação Petrobras-MinC de Seleção Pública - parceria do Ministério da Cultura (MinC) com a Petrobras, iniciada em 2003, para a realização de editais de seleção pública de projetos culturais em diversos segmentos.A cerimônia, a ser realizada no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30, contará com a presença de dirigentes e representantes do MinC. Na ocasião, serão anunciados dez editais de seleção em diferentes áreas, com verba total de R$ 28 milhões.Para o secretário de Políticas Culturais do MinC, Alfredo Manevy, que participa do evento, esta ação confirma o compromisso do MinC e da Petrobras com a cultura brasileira em toda sua diversidade. Além disso, representa um investimento transparente uma vez que é feito via seleção pública, permitindo, assim, o acesso de todos a esses recursos.“Esta é uma disputa em igualdade de oportunidades entre os produtores culturais. Ao mesmo tempo representa um alinhamento com políticas públicas, isto é, uma relação das políticas de patrocínio com as necessidades e as demandas da população brasileira no que diz respeito à vida cultural”, afirma Manevy.Dentre os editais que serão lançados, destaque para a consolidação da terceira edição de Programas como Cultura e Pensamento, Capoeira Viva, Prêmio Cultura Viva e a realização da 3ª TEIA - considerado um dos eventos culturais mais importantes do País.Com exceção do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras e do Edital Nacional de Apoio a Programação de Centros Culturais, que lançarão sua primeira edição, todos os editais já contam com o apoio da Petrobras em suas edições anteriores.Após a solenidade, haverá coletiva de imprensa com o ministro interino Juca Ferreira, o gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, Wilson Santarosa, e a gerente de Patrocínios da Petrobras, Eliane Costa.Acordo de Cooperação Técnica - Durante a cerimônia de lançamento dos editais, também será assinado o Acordo de Cooperação Técnica Petrobras - Ministério da Cultura, que irá permitir maior agilidade no processo seletivo dos projetos inscritos no Programa Petrobras Cultural (PPC). A Petrobras não mais exigirá a aprovação prévia pela Lei Rouanet para a inscrição de projetos no PPC, com exceção dos referentes a longa-metragens - produção e difusão.

Confira a relação dos 10 editais.