novas operações urbanas, Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu

Prefeitura seleciona empresas para elaborar projetos das novas operações urbanas
Vencedores terão sete meses para fornecer subsídios aos projetos de lei das operações Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu

fonte: portal da Prefeitura de SP, em 07/06/2011

A Prefeitura de São Paulo coloca em consulta pública hoje (8/6) para a contratação de projetos e estudos das três novas operações urbanas: Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu. A publicação do edital de licitação está prevista para o próximo dia 23. O material servirá de subsídio para a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SMDU) elaborar os respectivos projetos de lei a serem enviados à Câmara.

Segundo os termos de referência, as empresas ou consórcios de empresas vencedoras da licitação deverão desenvolver o detalhamento e aprimoramento dos planos urbanísticos que já estão sendo elaborados pela SMDU; anteprojetos em áreas de projetos estratégicos já delineadas, cuja função será impulsionar o processo de desenvolvimento e servir de referência de ocupação; estudos de impacto ambiental; estudos de capacidade de suporte da infraestrutura de circulação, estudos de viabilidade econômica; e plano de comunicação.

Os vencedores receberão, pelo trabalho, o valor máximo de R$ 9.078.484,24 (Lapa-Brás), R$ 9.035.917,81 (Mooca-Vila Carioca:) e R$ 9.919.381,44 (Rio Verde-Jacu).

O tempo estimado de desenvolvimento dos trabalhos é de sete meses, contados da data de assinatura dos respectivos contratos. Uma vez aberto do edital de concorrência os interessados terão 45 dias para apresentar suas propostas.

Orla ferroviária

As três operações urbanas têm o desafio de direcionar o crescimento de São Paulo nas duas próximas décadas, aproximando trabalho e moradia e diminuindo a necessidade de grandes deslocamentos pela cidade.

Lapa-Brás e Mooca-Vila Carioca situam-se na área central, já com boa oferta de transportes coletivos de alta capacidade e previsão de novas linhas. No entanto apresentam baixas densidades demográficas e oferta de empregos aquém do desejado, tendo em vista o potencial que a localização privilegiada proporciona.

Problemas estruturais como drenagem, escassez de áreas verdes, barreiras físicas representadas pela ferrovia e pelos rios, descontinuidade do sistema de circulação de pedestres e veículos e habitação precária precisam ser equacionados. A oferta de moradias para todas as faixas de renda, a complementação da rede de equipamentos públicos e a valorização do patrimônio histórico ligado a antigas atividades industriais e ao período mais intenso de imigração também compõem o conjunto de ações previstas.

Na operação Lapa-Brás, uma das diretrizes mais importantes é a substituição das faixas ocupadas pelos trilhos por uma via-parque com amplos passeios, ciclovias, equipamentos públicos e áreas verdes além de ocupação lindeira intensa e variada. O sistema sobre trilhos de alta capacidade passaria a correr no subsolo. A densidade demográfica atual é em média de 60 habitantes por hectare. Estima-se, de forma preliminar, que possa atingir a média de 200 hab/há, com a melhoria da infraestrutura proposta, e uma relação da ordem de dois empregos por habitante.

Na Operação Mooca-Vila Carioca, a superação da barreira ferroviária poderá se dar de outras formas, que não o enterramento do sistema. Uma vez que a orla da ferrovia é ainda formada por quadras de grandes dimensões cujos usos estão em processo de renovação, é possível pensar no alteamento dessas quadras de modo a proporcionar passagens sobre a ferrovia em pontos estratégicos, o que melhorará sensivelmente a ligação das áreas separadas pela ferrovia, pelo rio Tamanduateí e pelas extensas áreas de galpões industriais.

Em ambos os casos, a reinserção de rios e córrego no convívio urbano, a reocupação das várzeas de modo a respeitar suas características e a recuperação de áreas contaminadas são diretrizes fundamentais assim como a criação de oportunidades de moradia para todas as faixas de renda em áreas com oferta de emprego.

Zona leste

A área de abrangência da operação urbana Rio Verde-Jacu está no extremo leste da cidade, no coração da região metropolitana, a meio caminho entre o porto de Santos e o aeroporto de Cumbica. Trata-se de uma área com poucas ofertas de emprego, ocupação horizontal, que compromete a permeabilidade do solo, sistema de circulação descontínuo, rede de rios e córregos que precisa ser preservada e recuperada.

A pouca oferta de empregos obriga a população moradora a grandes e demorados deslocamentos diários. Sua posição privilegiada em relação à região metropolitana e a recente ligação da Avenida Jacu-Pêssego e o rodoanel sul abrem a perspectiva e a necessidade de atuação mais direta sobre esse território com o objetivo de criar as condições para a instalação de atividades econômicas. Pretende-se induzir novas tipologias construtivas, que garantam maior área permeável, e aumento das áreas verdes, complementação do sistema viário e implantação de parques lineares. Estão previstos pólos de desenvolvimento econômico e tecnológico tirando partido da proximidade entre a extensa zona industrial existente e o pólo institucional de Itaquera, aproximando locais de aprendizado, experimentação e produção industrial.

>> matéria e informações na íntegra em portal da Prefeitura de SP - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano

perímetro Lapa-Brás





























































perímetro Mooca-Vila Carioca






































perímetro Rio Verde-Jacu